terça-feira, 17 de agosto de 2010

Onde está Jesus? Descobre-o e ganha prémios fantásticos...

Tenho lido o livro de Actos, porque tenho tentado perceber o verdadeiro sentido de igreja em tempos como estes, onde o meu bem estar me afasta do real propósito de Deus, os outros. Nada melhor que voltar ao principio para entender aquilo que estava no coração de Jesus. Muito engraçado o que acontece em Actos 16. Paulo e Silas, presos em Filipos, renunciam o seu direito por amor a Cristo. Sinto-me mal porque tantas vezes dar mais importância a um status, a uma denominação, a um credo ou até mesmo a uma verdade, ao ponto de me agarrar a isso como sendo a razão pela qual Jesus morreu por mim. Paulo e Silas, de acordo com a lei romana, não poderiam ser condenados aos açoites que sofreram, sem primeiro serem julgados por um tribunal romano. Mas ainda assim renunciaram ao seu direito por causa de um obstinado e incondicional amor... Fruto disso um guarda prisional e toda a sua família salvos. Alguém me disse, a algum tempo atrás que: "Jesus não desperdiça tempo", todos os seus encontros, relatados na bíblia, por mais casuais que pareçam foram provocados, no sentido de retomar o relacionamento. O mesmo Espírito de Jesus estava agora sobre Paulo e Silas.
Estes tempos tenho voltado à cruz, talvez por causa da obra de Philip Yancey que estou a ler, e deparo-me com o maior sacrifício de renúncia efectuado em toda a história da Humanidade: O Criador do universo e todas as suas regras, toma a forma de Homem sujeitado as regras criadas por Si, preso num corpo limitado ao cansado, à fome, à dor... Na tentativa de chamar a nossa atenção para Ele. Quem estava lá (no momento da crucificação) e viu todo aquele espectáculo sanguinário, ouviu dizer: "Desce dai se tu realmente és Deus!" "Salva-te a ti e a nós!" "Se desceres acreditamos em ti!" (Português adaptado por L. F. Pires)
Jesus não poderia ter feito conforme tudo aquilo que os homens pediam para Ele fazer? Ele não tinha poder para tal? Sim claro! Era algo que era seu por direito, mas em quê isso me atingiria? O que faria mudar a minha condição de pecador condenado a passar a eternidade separado de Dele?  Hoje seria relembrado em todas as boas universidades como sendo o melhor exemplo a seguir, como sendo o grande rei, quem seria Salomão ao seu lado, ou Bill Gates. Haveria estátuas suas espalhadas por todo o mundo. O seu reinado seria momentâneo e a nossa esperança teria morrido ali. Mas aí a pergunta seria, afinal porque Ele desceu da cruz? Sinto-me tão mal a desejar que Ele tivesse descido daquela cruz e mostrasse aqueles malandros quem realmente Ele era, mas isso fala-me do meu desejo egoísta de reconhecimento! Deus não é assim. Ele não faz nada a pensar em si mesmo, mas a pensar em mim, como isso me vai aproximar Dele, sempre numa perspectiva eterna.
É na cruz que percebo o propósito de igreja, o desejo sobrenatural de não ser reconhecido mais do que aquele que opera a obra em mim, é lá que que a minha vida tem mudado, o que é louco toma outros contornos e a nossa sabedoria deixa de ser o motor impulsionador daquilo que sou. Não tenho medo de assumir que sou fraco, que tenho medo de falhar, que vivo preso à aceitação dos outros, mas que ainda assim, um dia, mesmo antes de eu existir, Jesus olhou para mim e viu potencial.
Grato estou Jesus, grato estou.

Apartes...
Tenho um gato pequenino que desde já aprendeu quão saborosa é a Bíblia como palavra de Deus. Não é que ele a leia, porque os gatos não têm essa qualidade, mas adora roer o fio marcador enquanto eu estou a ler. Eis ai uma foto do Tobias (Toby para os amigos), numa versão pUNK. ehe ehehe...

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