quinta-feira, 26 de agosto de 2010
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
O Sucesso está em mim!!!
Sucesso, reconhecimento, aceitação, conceitos que consecutivamente têm-me levado ao fracasso pessoal, a um estado depressivo constante, a um consumo exagerado de drogas e das pessoas que me amam...
Porque toda esta necessidade de sucesso? Fomos criados para governar, para sermos Reis. Muitas das religiões (deturpadas pelos homens) incluem o homem (ser humano do sexo masculino) como a autoridade, o responsável, o líder o sacerdote. Mas se fomos criados para viver esse sucesso, porque somos o país com a maior taxa de consumo de antidepressivos? O que falhou em todo este processo que se chama tempo, vida? A verdade é que, falando naquilo que é a minha experiência de vida, tenho procurado o sucesso em inúmeras coisas que não foram criadas para me satisfazer, pelo menos totalmente. Procuro obter sucesso por aquilo que sou (logo como sou um ser imperfeito, mais cedo ou mais tarde vou transparecer aquilo que realmente sou, desiludindo alguém), naquilo que tenho (coisas só me satisfazem momentaneamente, logo vem a consciência do seu verdadeiro valor), naquilo que a minha esposa faz ou diz (e como ela é humana como eu, muitas vezes crio expectativas não reais, e acabo por ficar frustrado), naquilo que espero dos outros (prefiro nem comentar), naquilo que os outros esperam de mim (é... eu deveria pular este parêntese, mas seria desleal com muita gente que tem expectativas em mim, a elas peço desculpa por muitas e repetidamente errar), da sociedade, do sistema, do governo... Existem milhares de possíveis influencias que podem tornar a minha vida num perfeito purgatório. Mas que influência eu deixo que elas tenham em mim? Que importância lhes dou? Qual é o meu verdadeiro lugar no meio disto tudo?
Vou falar de alguém que, com seu estilo de vida e seu amor, tem influenciado a minha vida e a vida de muitas pessoas que admiro. Jesus de Nazaré, um verdadeiro Líder, um Rabi, um Mestre, um Profeta, chamem-Lhe o que quiserem, eu conheço-O como o meu Provedor.
Ele veio para ser Rei, mas nasceu numa palheira, foi procurado com o intuito de Lhe tirarem a vida, viveu fugido, incompreendido. Um bom Rabi era escolhido pelos seus discípulos, Jesus teve de escolher os seus, um bom Líder era apoiado, não repetidamente posto em causa, um bom Mestre era servido, não lavava os pés aos seus subordinados... Que confusão... Jesus teria toda a razão para ser o depressivo mais conhecido da humanidade mas todas essas circunstancias não determinaram quem Ele era como pessoa, nem, em alguma ocasião, puseram em causa sua missão. Ele era humano como nós, com os mesmos desejos que nós, mas não vivia como nós, nem tinha os mesmos padrões que nós temos, fruto da sua intimidade com Deus Pai, sua convicção era inabalável, não existia factor algum que o fizesse duvidar de quem Ele era...
Concluo então que hoje a minha tendência depressiva (e suicida muitas vezes) deve-se ao facto de muitas vezes ouvir mais aquilo que os outros dizem, do que ouvir aquilo que Jesus diz a meu respeito.
Há coisas que não podem ser imitadas, indo ao livro de Actos no capitulo 19 encontramos uns "artistas", aliais uns verdadeiros "artistas", que, segundo descreve o autor, eram filhos de um Sacerdote chamado Ceva, e tentaram expulsar um demónio em nome de Jesus a quem Paulo pregava... Quê?
O demónio não vai de modas e reponde-lhes à letra (gosto deste demónio), Jesus eu sei quem é Paulo também, mas como vocês não são nada, não têm autoridade nenhuma, vai de levar porrada... Engraçado que os demónios sabiam quem Jesus era, eles abertamente o proclamavam como Filho do Deus Altíssimo, mas os que eram seus, para quem Ele tinha vindo não o reconheceram...
Ele escolheu 12 que deixaram tudo para o seguirem (e dois deles deixaram-no para o seguir após terem conseguido a sua maior pescaria) personificando aquilo que Jesus tinha feito por todos nós, deixando tudo o que tinha, para que hoje, fruto daqueles 12, hoje houvesse continuidade em nós. Eu sou o sucesso da cruz, sou a sua continuação e tu também...
Um grande amigo, o Pedro do Borel, missionário na JOCUM dizia que o que importa não é ir onde Jesus teve a possibilidade de estar, nem falar com as pessoas que Jesus teve a oportunidade de falar (referindo-se assim a uma viagem perdida a Israel) mas levando esperança onde Jesus, fisicamente, nunca conseguiu ir, falando com quem ele nunca conseguiu falar, abraçando aqueles que nunca foram abraçados e tanto precisam sentir esse abraço de Jesus.
É altura de mudar o mundo, é altura de aceitar a nossa missão.
Ontem falava com um amigo de infância, que me contava acerca da morte do seu irmão mais velho e dizia: "Foi pena porque ele agora estava bem, fez uma recuperação e estava a recomeçar a sua vida. Sabes, Deus tem o seu propósito!"
Eu não consegui ficar calado e tive de lhe responder (falamos de alguém que sempre viveu uma vida no limite, abusando continuamente de drogas e que por fim começava a endireitar a sua vida, aos 35 anos sensivelmente) disse-lhe: Sabes de facto Deus tem um plano para a nossa vida, mas o diabo também o tem! E pelo que consigo entender o diabo conseguiu concretizar, perfeitamente, o plano que tinha para a vida do teu irmão.
Eu não consigo ficar quieto, vendo todos os meus amigos cumprindo perfeitamente o propósito do inimigo, enquanto vivo acomodado com o meu falso cristianismo. Perdoem-me, mas Deus quer algo mais de mim...
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Realidades Paralelas...
Um novo convite toma parte da minha vida todos os dias e repetidamente vejo-me, como que enfeitiçado, a escolher o que é corriqueiro, normal, banal até mesmo habitual... Isso preocupa-me, pois nos tempos em que vivo, sou obrigado a ser diferente num mundo de realidades iguais. Ficar indiferente as minhas verdades é viver numa utópica realidade.
Permitam-me a alegoria, há uma história muito interessante que fala de realidades paralelas. Infelizmente existe quem continuamente a torne desapercebida, enquanto outros sacrificam suas vidas, na tentativa, de as tornarem conhecida a todos. Todos se lembram do Matrix, onde a personagem Neo desconfia que existe algo errado com a sua realidade e busca respostas, é encontrado por outra personagem chamada de Morfeu que lhe apresenta a solução para o fim da sua busca e lhe dá possibilidade de escolha, dando-lhe a oportunidade de continuar com a sua vida normal, acreditando no que ele, Neo; acha melhor, tomando o comprimido azul, ou então vivendo uma vida totalmente diferente, percebendo que nem tudo aquilo que ele sempre achou que era real e garantido não é assim tão exacto e real como sempre acreditou, tomando o comprimido vermelho.
Agora transportando isso a minha realidade continuamente sou confrontado com a realidade de que tudo a minha volta é natural, aceitável, faz parte do quotidiano moderno. Falo de coisas como Homossexualidade, Pornografia, Pedofilia, Incesto, Roubo, Mentiras, Infidelidades, Abortos, etc....
Isso nunca foi normal, nem natural, mas que hoje se torna aceitável, porque os nosso grandes ícones o fazem ou o são, sem pensarmos nas consequências futuras de tal actos, que hoje aceitamos como a nossa nova realidade. Eu recuso-me a fazer parte de um mundo de comprimidos azuis, onde aceito acordar no conforto da minha cama, acreditando que tudo está bem, sem querer saber dos direitos das crianças que morrem à fome por causa do egoísmo de alguém, sem querer saber que uma criança vai crescer, com a falta da componente masculina em sua formação de personalidade, porque tem duas mães, sem me importar com as consequências da minha falta de verdade, sem me preocupar como alguém vai crescer, ou viver, continuamente frustrado só para satisfazer-me sexualmente...
Estou cansado de falar e ouvir: "que mal isto tem", não tem mal nenhum, aparentemente, mas por não ter mal nenhum, aparentemente, vivemos no mundo em que vivemos, com os problemas que vivemos, continuamente convencendo-nos que continua a não haver mal nenhum!
Tomar o comprimido vermelho obriga-me a, diariamente, a olhar para o matrix da minha verdadeira realidade, a entrar no matrix e informar quem está aprisionado da verdade em que vive.
Em Actos 26 fala de algo semelhante, o local não é um quarto com uma poltrona, é uma sala onde alguém está a ser julgado, não existem comprimidos, eles são trocados por palavras, mas a condição humana é a mesma.... Pensem nisto um dia, alguém que te conhece desde que nasceste, que tem esperado por ti à muito tempo, que passa toda a sua vida a espera que tu vás aquele lugar, que tem uma missão que só tu consegues realizar na perfeição, que anseia que conheças a realidade em que vives e a dos que estão na mesma condição que tu, para que através de ti possam ser salvos, que farias? Que comprimido, em forma de compromisso escolherias, pesando bem as implicações de ambas as escolhas...
É este o confronto hoje, não importa se está num quarto de Hotel, numa estrada para Damasco, se na praia a pescar, se porventura está num cidade do interior do EUA, se vives numa favela, se és o Presidente de alguma coisa. És Humano, então é para ti!
Preciso não viver mais uma religião, mas sim um estilo de vida, como um amigo dizia, com o "pacote completo" isso implica os bons e maus momentos, tendo uma confiança, uma esperança, uma convicção...
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Onde está o Apolo em mim...
Continuando a minha viagem pelo livro de Actos dos Apóstolos, desta vez perdendo um tempo extra no capitulo 18 para entender um pouco mais do que acontecia na vida de um homem como eu. O autor do livre de Actos caracteriza-o como isso sendo: homem eloqüente e poderoso nas Escrituras, eu penso se o autor se referisse a mim como o faria?!? Alguém que conhecia os tempos em que vivia, que conhecia as promessas de Deus para a vida dos homens e que não se conformava em ser um judeu nascido fora de Israel... Mas em vez disso transportava a intimidade, com o Pai, para o seu dia a dia, tendo inconscientemente a consciência do que é viver, continuamente na presença. Dando o seu melhor foi investindo na vida daqueles que estavam ao seu redor, falando daquilo em que acreditava abertamente, sem temer o que os outros pensavam ou falavam acerca dele.
Vi um testemunho de uma jovem chamada Gianna Jessen sobrevivente de um aborto, no qual ela afirma algo bastante corajoso, poderoso até, com o qual identifico-me completamente, passo a citar: "Como eu posso andar mancando neste mundo (consequência da substancia salina usada na tentativa de lhe tirar a vida) e não dar todo o meu coração, mente, alma e forças para Cristo que me deu a vida? Então se vocês pensão que eu sou uma tola é apenas mais uma jóia na minha coroa. Toda a minha intenção em viver aqui (na terra) é para fazer Deus sorrir."
Que posso eu dizer? Salvo da morte algumas vezes, nem era para estar aqui hoje, uma gravidez, uma infância, uma adolescência problemática, uma vida de drogas e hoje aqui, a falar de um Deus capaz de chamar as coisas loucas sabias, confundindo tudo aquilo que temos como certo e garantido.
Este é o meu Deus!!!
Vejam este tremendo Testemunho
Parte I
Parte II
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Até onde estas disposto a ir, verdadeiramente?!?
Vivemos em temos que somos confrontados a fazer escolhas, quase instantâneas, que põem em causa a nossa vida, hipotecam o nosso futuro, abalam o nosso carácter... Pergunto-me até que ponto consigo ser verdadeiro no meio de toda esta sociedade montada para me anular? Até aqueles em quem eu tenho mais confiança, sussurram palavras desmotivadoras, inconscientemente e sem o objectivo de me deitar ao solo, mas fazendo-o. Quais seriam as palavras de Jesus a alguém que sofre um processo de mudança, mas que foge ao padrão, não ao padrão de Deus, mas ao nosso padrão? Elas continuam as mesmas: "Estou contigo todos os dias!"
Não é por aquilo que fazemos, nem pelo tempo que passamos num programa de recuperação, nem mesmo pelo nosso esforço, ou até por aquilo que aparentamos, mas porque um dia fomos confrontados com a condição em que vivemos e obrigados a tomar uma decisão a fazer uma escolha e ao fazê-la somos temperados com o sabor da Graça, ou não.
Pedro abortou o processo, saiu do programa, virou as costas ao mestre, renunciou três anos de uma vida lado a lado com Jesus para seguir aquilo que era a sua vontade! Como foi recebido por Jesus? "Anda cá seu troca tintas, eu não te avisei, andei a investir todo este tempo em ti para isto?" Não, estas não foram as palavras de Jesus.
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Dando lugar ao livro de Actos, no capitulo 17 Paulo e Silas estavam perante a sua escolha e todas as consequências acarretadas pelas mesmas. Servir a Deus incondicionalmente trás dor, trás confrontos, açoites, medo de não chegar ao fim do dia, esta era a sua realidade. Mas com isso vem a satisfação e o gozo de estar bem no centro da vontade de Deus e alguns de nós sabemos bem o que isto significa. Reconheço que ser cristão não é estar num lugar de privilégio dentro do conforto da igreja (ainda que tenha sido isso que muitas vezes busquei para mim mesmo), não é ser reconhecido, não é procurar a minha satisfação, mas encontrar forma de, com a minha vida, fazer com que o reino de Deus seja engrandecido, alargado, que novas pessoas façam parte dele, seja a minha total prioridade, mais que a minha própria vida. Não é ser mais um no meio da carneirada, de facto, não é ter medo de falhar, é perceber as palavras de Jesus quando Ele me diz: Tu amas-me? Então apascenta, cuida, dá-te, renuncia-te em função daqueles por quem eu morri, daqueles que eu não tive possibilidade de falar pessoalmente, de expressar o meu amor fisicamente, de abraçar, de estar fisicamente perto, deixa-me usar-te!!!! E quando este clamor é tão forte, tão real, tão intimo, tão pessoal... eu respondo, tu sabes todas as coisas... Mas isso não me livra da pornografia, nem das drogas, nem do desejo de fazer aquilo que me apetece, muito pelo contrario, trás à luz tudo aquilo que sou e a consciência daquilo que realmente é composto o meu ser, mas também de quem de facto Deus e a forma como impacta a minha vida, dando-lhe uma alternativa em ser diferente.
Jesus revelou algo incrível acerca das nossas escolhas, a João na ilha de Patmos. Ele diz é bom que tu sejas tu mesmo, não sejas algo que os outros querem que tu sejas, não sejas um pouco de tudo que te oferecem, ou és quente ou és frio, mas porque nem és uma coisa nem outra estou prestes a vomitar-te.
É bom ser quem sou em Deus, é bom sentir-me amado e aceite.
Não é por aquilo que fazemos, nem pelo tempo que passamos num programa de recuperação, nem mesmo pelo nosso esforço, ou até por aquilo que aparentamos, mas porque um dia fomos confrontados com a condição em que vivemos e obrigados a tomar uma decisão a fazer uma escolha e ao fazê-la somos temperados com o sabor da Graça, ou não.
Pedro abortou o processo, saiu do programa, virou as costas ao mestre, renunciou três anos de uma vida lado a lado com Jesus para seguir aquilo que era a sua vontade! Como foi recebido por Jesus? "Anda cá seu troca tintas, eu não te avisei, andei a investir todo este tempo em ti para isto?" Não, estas não foram as palavras de Jesus.
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Dando lugar ao livro de Actos, no capitulo 17 Paulo e Silas estavam perante a sua escolha e todas as consequências acarretadas pelas mesmas. Servir a Deus incondicionalmente trás dor, trás confrontos, açoites, medo de não chegar ao fim do dia, esta era a sua realidade. Mas com isso vem a satisfação e o gozo de estar bem no centro da vontade de Deus e alguns de nós sabemos bem o que isto significa. Reconheço que ser cristão não é estar num lugar de privilégio dentro do conforto da igreja (ainda que tenha sido isso que muitas vezes busquei para mim mesmo), não é ser reconhecido, não é procurar a minha satisfação, mas encontrar forma de, com a minha vida, fazer com que o reino de Deus seja engrandecido, alargado, que novas pessoas façam parte dele, seja a minha total prioridade, mais que a minha própria vida. Não é ser mais um no meio da carneirada, de facto, não é ter medo de falhar, é perceber as palavras de Jesus quando Ele me diz: Tu amas-me? Então apascenta, cuida, dá-te, renuncia-te em função daqueles por quem eu morri, daqueles que eu não tive possibilidade de falar pessoalmente, de expressar o meu amor fisicamente, de abraçar, de estar fisicamente perto, deixa-me usar-te!!!! E quando este clamor é tão forte, tão real, tão intimo, tão pessoal... eu respondo, tu sabes todas as coisas... Mas isso não me livra da pornografia, nem das drogas, nem do desejo de fazer aquilo que me apetece, muito pelo contrario, trás à luz tudo aquilo que sou e a consciência daquilo que realmente é composto o meu ser, mas também de quem de facto Deus e a forma como impacta a minha vida, dando-lhe uma alternativa em ser diferente.
Jesus revelou algo incrível acerca das nossas escolhas, a João na ilha de Patmos. Ele diz é bom que tu sejas tu mesmo, não sejas algo que os outros querem que tu sejas, não sejas um pouco de tudo que te oferecem, ou és quente ou és frio, mas porque nem és uma coisa nem outra estou prestes a vomitar-te.
É bom ser quem sou em Deus, é bom sentir-me amado e aceite.
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Onde está Jesus? Descobre-o e ganha prémios fantásticos...
Tenho lido o livro de Actos, porque tenho tentado perceber o verdadeiro sentido de igreja em tempos como estes, onde o meu bem estar me afasta do real propósito de Deus, os outros. Nada melhor que voltar ao principio para entender aquilo que estava no coração de Jesus. Muito engraçado o que acontece em Actos 16. Paulo e Silas, presos em Filipos, renunciam o seu direito por amor a Cristo. Sinto-me mal porque tantas vezes dar mais importância a um status, a uma denominação, a um credo ou até mesmo a uma verdade, ao ponto de me agarrar a isso como sendo a razão pela qual Jesus morreu por mim. Paulo e Silas, de acordo com a lei romana, não poderiam ser condenados aos açoites que sofreram, sem primeiro serem julgados por um tribunal romano. Mas ainda assim renunciaram ao seu direito por causa de um obstinado e incondicional amor... Fruto disso um guarda prisional e toda a sua família salvos. Alguém me disse, a algum tempo atrás que: "Jesus não desperdiça tempo", todos os seus encontros, relatados na bíblia, por mais casuais que pareçam foram provocados, no sentido de retomar o relacionamento. O mesmo Espírito de Jesus estava agora sobre Paulo e Silas.
Estes tempos tenho voltado à cruz, talvez por causa da obra de Philip Yancey que estou a ler, e deparo-me com o maior sacrifício de renúncia efectuado em toda a história da Humanidade: O Criador do universo e todas as suas regras, toma a forma de Homem sujeitado as regras criadas por Si, preso num corpo limitado ao cansado, à fome, à dor... Na tentativa de chamar a nossa atenção para Ele. Quem estava lá (no momento da crucificação) e viu todo aquele espectáculo sanguinário, ouviu dizer: "Desce dai se tu realmente és Deus!" "Salva-te a ti e a nós!" "Se desceres acreditamos em ti!" (Português adaptado por L. F. Pires)
Jesus não poderia ter feito conforme tudo aquilo que os homens pediam para Ele fazer? Ele não tinha poder para tal? Sim claro! Era algo que era seu por direito, mas em quê isso me atingiria? O que faria mudar a minha condição de pecador condenado a passar a eternidade separado de Dele? Hoje seria relembrado em todas as boas universidades como sendo o melhor exemplo a seguir, como sendo o grande rei, quem seria Salomão ao seu lado, ou Bill Gates. Haveria estátuas suas espalhadas por todo o mundo. O seu reinado seria momentâneo e a nossa esperança teria morrido ali. Mas aí a pergunta seria, afinal porque Ele desceu da cruz? Sinto-me tão mal a desejar que Ele tivesse descido daquela cruz e mostrasse aqueles malandros quem realmente Ele era, mas isso fala-me do meu desejo egoísta de reconhecimento! Deus não é assim. Ele não faz nada a pensar em si mesmo, mas a pensar em mim, como isso me vai aproximar Dele, sempre numa perspectiva eterna.
É na cruz que percebo o propósito de igreja, o desejo sobrenatural de não ser reconhecido mais do que aquele que opera a obra em mim, é lá que que a minha vida tem mudado, o que é louco toma outros contornos e a nossa sabedoria deixa de ser o motor impulsionador daquilo que sou. Não tenho medo de assumir que sou fraco, que tenho medo de falhar, que vivo preso à aceitação dos outros, mas que ainda assim, um dia, mesmo antes de eu existir, Jesus olhou para mim e viu potencial.
Grato estou Jesus, grato estou.
Apartes...
Tenho um gato pequenino que desde já aprendeu quão saborosa é a Bíblia como palavra de Deus. Não é que ele a leia, porque os gatos não têm essa qualidade, mas adora roer o fio marcador enquanto eu estou a ler. Eis ai uma foto do Tobias (Toby para os amigos), numa versão pUNK. ehe ehehe...
Estes tempos tenho voltado à cruz, talvez por causa da obra de Philip Yancey que estou a ler, e deparo-me com o maior sacrifício de renúncia efectuado em toda a história da Humanidade: O Criador do universo e todas as suas regras, toma a forma de Homem sujeitado as regras criadas por Si, preso num corpo limitado ao cansado, à fome, à dor... Na tentativa de chamar a nossa atenção para Ele. Quem estava lá (no momento da crucificação) e viu todo aquele espectáculo sanguinário, ouviu dizer: "Desce dai se tu realmente és Deus!" "Salva-te a ti e a nós!" "Se desceres acreditamos em ti!" (Português adaptado por L. F. Pires)
Jesus não poderia ter feito conforme tudo aquilo que os homens pediam para Ele fazer? Ele não tinha poder para tal? Sim claro! Era algo que era seu por direito, mas em quê isso me atingiria? O que faria mudar a minha condição de pecador condenado a passar a eternidade separado de Dele? Hoje seria relembrado em todas as boas universidades como sendo o melhor exemplo a seguir, como sendo o grande rei, quem seria Salomão ao seu lado, ou Bill Gates. Haveria estátuas suas espalhadas por todo o mundo. O seu reinado seria momentâneo e a nossa esperança teria morrido ali. Mas aí a pergunta seria, afinal porque Ele desceu da cruz? Sinto-me tão mal a desejar que Ele tivesse descido daquela cruz e mostrasse aqueles malandros quem realmente Ele era, mas isso fala-me do meu desejo egoísta de reconhecimento! Deus não é assim. Ele não faz nada a pensar em si mesmo, mas a pensar em mim, como isso me vai aproximar Dele, sempre numa perspectiva eterna.
É na cruz que percebo o propósito de igreja, o desejo sobrenatural de não ser reconhecido mais do que aquele que opera a obra em mim, é lá que que a minha vida tem mudado, o que é louco toma outros contornos e a nossa sabedoria deixa de ser o motor impulsionador daquilo que sou. Não tenho medo de assumir que sou fraco, que tenho medo de falhar, que vivo preso à aceitação dos outros, mas que ainda assim, um dia, mesmo antes de eu existir, Jesus olhou para mim e viu potencial.
Grato estou Jesus, grato estou.
Tenho um gato pequenino que desde já aprendeu quão saborosa é a Bíblia como palavra de Deus. Não é que ele a leia, porque os gatos não têm essa qualidade, mas adora roer o fio marcador enquanto eu estou a ler. Eis ai uma foto do Tobias (Toby para os amigos), numa versão pUNK. ehe ehehe...
Saviour por DEFYING CONTROL - BRASIL TOUR EM AGOSTO
Para aqueles que têm tendências Punk-Rock aqui vai algo bem nacional mas com muita qualidade... Saviour por DEFYING CONTROL -
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Para os mais atentos, esta é uma expressão muito usada no meio cristão, fala acerca do plano, criado por Deus, para voltar à intimidade com o ser humano. É sobre esta intimidade que eu quero falar, sobre o que acontece na intimidade, pois toda a minha vida é resultado dessa intimidade, ou falta dela. É na intimidade que eu conheço, na intimidade que eu sou conhecido, é na intimidade que a minha vida muda e este blog é fruto dessa intimidade!
Três passos para trás é o caminho que tenho percorrido, até agora em direcção ao plano que Deus tem para a minha vida! Parece estranho mas "EU" estou convicto que para trás é que, realmente, é o caminho! Para trás de mim mesmo, não renunciando quem sou, nem à liberdade que Jesus conquistou para mim ao subir à cruz, mas, reconhecendo que realmente havendo mais de Deus em mim e menos de mim mesmo faz com que a minha vida e a vida daqueles que me rodeiam sejam vividas na sua total plenitude e em verdade. E é isso que quero contar, pois afinal está consumado!
Três passos para trás é o caminho que tenho percorrido, até agora em direcção ao plano que Deus tem para a minha vida! Parece estranho mas "EU" estou convicto que para trás é que, realmente, é o caminho! Para trás de mim mesmo, não renunciando quem sou, nem à liberdade que Jesus conquistou para mim ao subir à cruz, mas, reconhecendo que realmente havendo mais de Deus em mim e menos de mim mesmo faz com que a minha vida e a vida daqueles que me rodeiam sejam vividas na sua total plenitude e em verdade. E é isso que quero contar, pois afinal está consumado!
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