terça-feira, 15 de novembro de 2011

Em tempos de crise em quem confiar...

Há uma história que queria contar…
Não é fruto da minha imaginação, mas é a confirmação daquilo que o sábio dizia, “não há de novo de baixo do sol…”
Permitam-me o paralelismo temporal e deixem-me contextualizar-vos diante do tempo vivido por este nosso anfitrião.
Um homem chamado Elias viveu numa determinada fase da sua vida, uma crise que era geral, na sociedade onde estava inserido. A falta de água produziu uma quebra económica arrasadora, uma vez que a base da economia girava em torno da agricultura.
Elias escolheu confiar nas palavras que Deus tinha falado, de uma forma muito directa, a ele, saindo da condição em que estava e confiando na boa vontade de uma pobre viúva, e quando falo pobre é no sentido literal da palavra, que no fundo representava o cuidado de Deus.
Deixem-me transcrever as palavras da viúva, após o pedido de Elias:
Mas ela respondeu: “Juro pelo nome do Senhor, o teu Deus, que não tenho nenhum pedaço de pão; só um punhado de farinha num jarro e um pouco de azeite numa botija. Estou colhendo uns dois gravetos para levar para casa e preparar uma refeição para mim e para o meu filho, para que a comamos e depois morramos.
Como fica a confiança de um homem que é guiado, por Deus, para um lugar, com a promessa de sustento e escuta uma resposta desta???
Eu certamente teria gesticulado, resmungado, duvidado, insultado Deus até a quinta geração… Mas Elias não, outrora sustentado por corvos, atribuía-se a ele a culpa da crise, furo de uma oração feita por si, no sentido de deixar de chover… Ele seria o causador da crise, que ao contrário dos nossos políticos, ele estava a sofrer a consequência directa desse zelo que mantinha por Deus.
Agrada-me a resposta de Elias, passo a citar:
Elias, porém, lhe disse: Não tenha medo. Vá para casa e faça o que disse. Mas primeiro faça um pequeno bolo com o que você tem e traga para mim, e depois faça algo para você e para o seu filho.
Pois assim diz o Senhor, o Deus de Israel: “A farinha na vasilha não se acabará e o azeite na botija não se secará até o dia em que o Senhor fizer chover sobre a terra”.
Momentos de crise podem ser encarados através de duas perspectivas, uma pessimista e outra de confiança.
Quando temos em quem confiar, as circunstâncias deixam de ser importantes e a convicção toma o lugar de estrutura que nos dá uma estabilidade diferente…
Em quem confias tu?
Nos Governos, na tua força, na economia?
Dá que pensar… 


Se quiseres ler a completa carrega aqui ou então poderás fazê-lo na Biíblia em 1 Reis 17

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Naturalmente pecadores...

Somos seres naturalmente pecadores! Ninguém o pode negar. Uma apetência terrível para fazer o que está errado, como se do fruto mais apetecível se tratasse...
Podemos observar isso nas crianças, nos adolescentes, no adultos e até nos mais idosos...
Mas o que fazer para alterar o curso natural da vida? 
No meio de tanta filosofia, tanta religião, tantas profecias e tanto misticismo, como podemos perceber o que é realmente certo ou errado? E como passar valores ou princípios no meio de tantas escassez... 
Como enquadrar as palavras de Jesus no meio de toda esta religião fictícia e que tão pouco tem da sua essência... 
Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.
Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.
Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve. 
Mateus 11:28-30
Como podemos encontrar descanso diante de tantas restrições, tanto "cuidado pastoral" que com o objectivo de livrar as pessoas do pecado, acaba colocando um jugo, completamente, diferente daquele pelo qual Jesus morreu...
Nos vários processos de vida, relatados na bíblia, encontramos pessoas que resolveram fazer sem orientação, outros com convicção, uns apenas por fé, outros com uma grande fézada em si mesmo, outros ainda que morreram na esperança e os que morreram na certeza...
Mas o que eu posso fazer de diferente que ainda não foi feito? Que exemplo devo eu tirar da vida de Jesus?
A minha ilação consiste no amor...
Quando fazemos as coisas no amor a lei deixa de ser lei, não faço mais porque sou obrigado, mas porque me sujeito espontaneamente e isso marca a diferença.
Jesus não se sujeitou ao jugo que o esperava por obrigação, o fez por amor... E quando em amor o fazemos não criamos suspeitas desnecessárias, não existem segundas intenções por reclamar, nas entrelinhas fica a essência de Cristo e as pessoas percebem que há um outro caminho a percorrer, diferente da molhada...

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Medley's urbanos, ou Bluff's Ocasionais...

Nos tempos que decorrem, vivemos uma mistura cultural única... Graças a esse "Medley" a gastronomia tem outros sabores, a musica recebe outras influencias tomando novas formas envolventes, a arte é pintada com ferrugem, enfim, uma era única nunca antes atingida. 
O que trás de bom toda essa associação de valores ás nossas vidas também podes ser uma ratoeira para aquelas cabecinhas mais desatentas... 
Muitos de nós somos levados pelas ondas do presente, sem, na maioria das vezes, nos aperceber em que sentido caminhamos. Acabamos por praticar o politicamente correcto, sem saber, se o que fazemos, é realmente o que queremos e gostamos de fazer...
Nossos sentimentos são confrontados com promessas utópicas de bem estar, nossas caixas de e-mail estão saturadas de propostas fictícias e facilidades, como atalho, para atingirmos o sonho mais egoísta do ser humano, independência...
O sentido natural de tudo o que nos rodeia, gira em torno da dependência. O dia depende da noite, o frio do calor, as moléculas dos átomos, e vemos essa dependência ampliada em todas as reacções químicas, na flora, na fauna, nos astros, na ciência... 
E porquê essa independência como sonho egoísta? 
Independência é vista como liberdade para fazer o que se quer, sem ter ninguém a quem prestar contas, ninguém a quem pedir... 
Ao atingir tal independência, o indivíduo é livre para comprar o que entender, fazer o que achar melhor, acreditar no que mais lhe convém, todas aquelas coisas que fazemos...
Mas é mesmo isso, que no intimo desejamos? 
Sou independente quando escolho enganar alguém que eu amo, porque outro alguém, no momento, pareceu ser mais promissor; quando aceito fazer algo, que supostamente ultrapassa a minha autoridade, como forma de benéfico próprio; quando escolho colocar a minha carreira como prioridade, abdicando do demais...
Mas é mesmo isso que desejo?
Quando a noite chega e vejo a casa vazia, como resultado da minha independência, quando a única companhia que tenho é um Cd de musica clássica, que insiste em gritar o quão independentemente sozinho estou, quando a velhice trás a necessidade de um sorriso estranho e umas palavras roubadas a primeira pessoas que encontro na paragem do Bus...
Que Bluff este que foi a vida, por trás de um sorriso fingido, confirmo que está tudo bem, num cumprimento casual...

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Jesus o Filho de Deus, ou um Louco...

Ao ver uma entrevista de Bono Vox, fiquei perplexo pela simplicidade das suas palavras, transcrevendo, aquele, que muitos dos nós, acreditam ser o Filho de Deus...
Deixando as ideologias a parte, ou até mesmo a forma, como alguns de nós tem experienciado o sem amor, e a mudança que isso provoca nas nossas vidas, voltando ao âmago da questão, Bono retrata Jesus como o Filho de Deus ou um lunático, porque classifica-lo, apenas, como um homem bom não funcionava...

É uma escolha difícil que temos entre mãos! Um Homem simples, nascido numa extrema pobreza, que cresceu, soube ocupar o seu espaço, aguardou que todas as leis naturais operassem no seu corpo, ao seu redor, iniciando aquilo que seria o seu propósito, após atingir sua maturidade perante as regras da sociedade em questão, avançando para uma morte, classificada como, barbara, sempre com a mesma convicção, afirmando, quase sempre sem palavras, que era aquele que havia sido anunciado, sendo Deus encarnado em homem. Um Deus que amou o mundo loucamente, que se tentou explicar, sendo um de nós... 

Lógico que nossa imaginação corrompida, carnal, fruto de todas as comcupicências, será sempre mais fácil classifica-lo como um louco. Porque é mais vantajoso ter um Deus tirano e culpa-lo de todos os nossos erros, ou até mesmo um Deus a nossa semelhança, que se aproveita dos nossos erros para beneficio próprio e ai pagamos uma promessa, damos um dizimo, rezamos umas mezinhas e temos o nosso lugar no céu garantido...
Agora quando entendemos que o coração desse Deus que, muitos de nós o chamamos nosso, sendo dono de tudo, de tudo se desfez, podendo viver na riqueza, escolheu a simplicidade, podendo viver na aristocracia, escolheu viver perto dos indesejados, ficamos incomodados porque fomos formatados com ideologias de que tudo é pecado e nada se pode ter. 
A verdade é que só atingimos o ponto do "nirvana", quando quebramos todos os sofismos e nos predispomos a dar lugar ao espírito ao mesmo nível que damos lugar a carne...
Loucura para muitos, oportunidade de vida para outros, a vida é mesmo assim... 
Bono afirma que o que lhe incomoda, algumas vezes, são os cristãos, e não Jesus...
Como eu te entendo Bono, porque nos ditos cristão vejo muito pouco de Cristo, mas no Bono sinto um suave perfume que me encoraja a ser diferente...
Dá mesmo que pensar...

terça-feira, 3 de maio de 2011

Um susto de morte...

A morte ainda nos assusta!
A verdade é que qualquer filosofia de vida nos dá uma perspectiva própria acerca do conceito de morte. Para uns uma passagem, para outros uma nova reencarnação, há os que recebem virgens, mas em suma todos acreditam que há mais após o corpo tombar.
Imortalidade é um conceito que, desde os primórdios da humanidade, é desejado e em nome dela cometem-se as maiores loucuras, criam-se as maiores lendas, seitas se levantam, mas no final tudo parece utópico, um conto de encantar.
Livros são escritos sobre o tema, debates são feitos constantemente, nova teorias revogam as ideologias antigas num ciclo vicioso, que teima em não ter fim.
Pergunto-me então o porque de toda esta ansiedade diante do tema que se chama morte? Porque essa necessidade de querer viver, mesmo diante de uma vida tão triste, tão sem cor, tão superficial, sem objectivos, com tanta dor? 
Lá no fundo acreditamos que o dia de amanha sempre será melhor e vivemos nessa perspectiva continua.
Se pensamos isso em vida então enquadrar essa perspectiva no conceito da morte é ouro sobre azul.
Mas porque este desejo em nós de viver eternamente? Será que é algo dentro de nós que nos leva a ter tal desejo? Será que fomos criados nesse sentido?
De facto dentro de cada um de nós existe essa condição, não fomos feitos para morrer!
Segundo a Biblia a ideia original de Deus era vivermos eternamente, ao seu lado, mas tudo isso foi alterado no dia, em que as escolhas do homem foram fora daquilo que Deus tinha planeado para nós.
O mundo em que nós vivemos é feito com regras, com leis. Por exemplo existe a lei da gravidade que na terra tem uma determinada influencia sobre um objecto, mas na lua essa mesma força é 6 vezes inferior. Outro caso engraçado é a lei do tempo. Mas o objectivo não é falar das leis mas sim daquilo que foi instituído no principio de tudo e o poder, dessas mesmas leis, nas nossas vidas nos dias em que vivemos.
Vamos então a palavra:
E ordenou o SENHOR Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás. Génesis 2.16,17
Deus criou as condições necessarias para vivermos em tranquilidade com ele, mas deixou uma das muitas leis necessárias para o funcionamento normal da vida, mas que o homem escolheu não obedecer.
Imaginem que ignoro a lei da gravidade e salto de uma montanha com 500 metros de altura (sem asa delta)? Sim tenho grandes, senão todas, probabilidades de morrer e que culpa teve Deus da minha eloquência? 
Ao ler as ultimas palavras de David Wilkerson entendo a confiança dele no Deus que tem tentado, desde o minuto seguinte, que o homem decidiu desobedecer a uma regra básica, acabar com esse flagelo, criado pela nossa desobediência.
Isso aconteceu no dia em que o próprio Deus, tomou a forma humana, na figura de Jesus Cristo e, com o seu sangue, conquistou esse direito de vida eterna, que outrora teríamos, mas perdemos fruto das nossas escolhas.
** Nota **
David Wilkerson é o fundador do Teen Challenge (Desafio Jovem), fundador da Times Square Church e escritor do Livro The Cross and the Switchblade (A cruz e o punhal).
Este é o nosso Deus!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Quando o senso comum não basta...

Hoje quero aprofundar uma das mais confrontantes histórias da biblia, no que toca a minha pessoa, a aquilo que sou.

Vou pintar o quadro desta forma, um dia corriqueiro no mar da Galileia (tambem conhecido como lago de Genesaré), poderia ser de manhã, uma vez que a história narra que os pescadores estavam em terra, aportados, e limpavam as redes. Nada de novo ou até mesmo fora do vulgar, a mesma rotina, as mesmas preocupações, a mesma escassez de alimentos, vividas no século primeiro.

No meio de tanta azafama surge uma multidão. Faminta de algo novo, cansada do legalismo e da religião penosa, impossível até de ser vivida, a não ser por aqueles que dela se governam, apertam um jovem carpinteiro, bebendo dele as palavras da vida.
Reza então a história que esse carpinteiro, cujo nome é Jesus, fugindo um pouco de toda aquela claustrofóbica situação, repara em dois barcos, no meio de tantos outros, e entra num deles, pedindo ao seu proprietário a amabilidade de se afastar um pouco da margem no sentido de poder falar a multidão...

Vou usar outro pincel para poder desenhar o homem vulgar que amavelmente atendeu ao pedido de Jesus, seu nome era Simão, alguém que anteriormente vira sua sogra curada por este mesmo Jesus e que hoje, acredito que como prova de gratidão e alguma empatia, obedecia ao pedido de Jesus.

Um pedido simples. Apenas uns metros, nada mais.
Voltando a história após algumas palavras de confronto e conforto Jesus deixa de visar a multidão e seu interesse volta para o coração de um homem. Alguém esquecido, com pouco conhecimento, pouco formoso até, mas com uma grande necessidade...
Nessa hora as palavras de Jesus desafiam toda a experiência de vida de um pescador, pedindo-lhe para se dirigir para um local mais profundo, longe de toda aquela confusão, onde apenas quem importava era Simão. Longe da segurança da razão e até mesmo da lógica, onde confiança ganharia um novo significado, uma nova cor, uma nova convicção...
Jesus pede a Simão para ir para aguas mais profundas e lançar novamente as redes...

Mas num misto de sentimentos, Simão resolve fazer a vontade de Jesus.
Fantásticas as palavras dele, passo a citar:
"Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos; mas sobre a tua palavra, lançarei a rede." Lucas 5.5


Imagino o pensamento de Simão, pensamento este baseado no meu eu, sendo esta a minha vez de ser empático com Simão, identificando-me com essa situação, esse pedido, pensado quando sou confrontado a fazer de tudo aquilo que sempre fiz, que é habitual, lógico, mas de uma forma diferente, transformando toda a minha experiência em nada, em algo novo. Para mim seria desconfortante, medonho até, seria verdadeiramente afastar-me da costa e rumar a aguas mais profundas.

Jesus, não se pesca assim, o meu avô ensinou ao meu pai e este, por sua vez, ensinou-me a mim, o único de nós dois que é pescador (o cara), que aqui, no mar da Galileia, pesca-se durante a noite e não durante o dia, sempre foi assim, sempre será!!! É assim que tenho sustentado a minha casa, que todos os dias tenho levado o meu sustento, excepto hoje...
Mas quando Simão baseou a sua acção na palavra de Jesus, palavra essa criadora de todas as coisas, deu a oportunidade, a si mesmo, de experimentar um milagre.
Naquele momento tudo caiu por terra, tudo deixou de ter o peso que sempre teve, toda a razão e lógica foram vergadas diante do poder da criação.
Ao ponto de que quando voltou para terra Simão deixou o barco, os peixes, os costumes e seguiu Jesus.
Afinal quem criou a lógica deste mundo, quem deu sentido à razão?
Então, esse mesmo, não terá poder para alterar a lógica e modificar toda a razão?

Mediante tal situação o homem verdadeira mente conheceu que nem sempre tudo aquilo que conhecemos, que temos como adquirido é verdadeiramente inabalável.

A Bíblia conta muitos mais encontros como este, corriqueiros, vulgares, sem nenhum alarido, nem fogo de artificio, muito menos neons brilhantes ou focos de luz apontados para o céu, que transformaram a vida de homens vulgares como eu e tu.
Eles aconteceram no passado, acontecem hoje, aqui, ali, acolá e vão marcando verdadeiramente quem os experencia, de uma forma profunda e interior.
Nenhum de nós sabe todas as coisas, nem detém a verdade absoluta, mas há coisas que, independentemente de acreditarmos nelas ou não, não vão deixar de existir nem ser verdade.
Lucas 5.1-11
Este é o nosso Deus!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Imagem e semelhança...

Nestes dias reparei em algo que chamou a minha atenção e as palavras de alguém, que nem sei o nome para poder frisar, tocaram no fundo do meu coração, não que as palavras fossem desse alguém, mas Deus usou esse alguém para tocar no meu coração. 


Porque Deus é assim mesmo, Ele utiliza situações vulgares para revelar a sua grandeza, gerando o auxilio no momento crucial, sem muitas aparições, sem muito espectáculo...

"E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança (...) E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã, o dia sexto." Génesis 1.26-31
Segundo a Bíblia, o homem foi criado por Deus no sexto dia, já no final de toda a sua criação, segundo o relato, a primazia da obra criada pelas sua palavras.
Ele poderia ter criado o homem no primeiro dia ou, até mesmos, no segundo dia, mas a verdade é que o homem foi criado no fim de tudo, onde tudo já estava feito...
Questiono-me porque? Afinal se Deus queria se relacionar com o Homem e este foi criado para governar sobre tudo, porque não envolve-lo na criação?
O que sinto no meu coração é o reflexo da vida de Cristo, o mistério do Deus que serve aos que ama e os convida para o seu descanso. Este é o Deus que me tem sido revelado, no tempo que passo na sua intimidade. Um Deus que de religião tem pouco, onde o legalismo e a falta de liberdade não fazem parte da sua personalidade. O Deus que se dá, que convida para o descanso. Que maior expressão de amor há que esta?
Imaginem que um amigo constrói uma quinta...
O meu pensamento carnal seria convidar os meus amigos para se envolverem no trabalho de limpeza do lugar, na construção do edifício, da piscina e no final desfrutar do sol, do almoço e do convívio...

Mas como o pensamento de Deus não é humano, Ele convida o homem para com Ele descansar...

"E havendo Deus acabado no dia sétimo a obra que fizera, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito." Génesis 2.2
Acredito que no final desta mensagem o que Deus queria que ficasse gravado no meu coração, com todas estas palavras sublimes, era o sentido de descanso que Ele tem preparado para mim e para todos nós.
Jesus, incompreendido muitas vezes, dizia: "Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve." Mateus 11.29,30
Como é que alguém diferente de Deus poderia conhecer a essência de Deus se não fosse o próprio.
Como alguém poderia proferir tais palavras, referir o mesmo descanso, que foi oferecido inicialmente se não fosse o próprio... Ou não fossem as palavras inicias de Jeová: "(...) Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança." Génesis 1.26
Que mais posso eu dizer...
Este é o nosso Deus!